sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Seria um espelho?

Queria ser um objeto que sabe ser cúmplice da beleza sem sentir desejo. Que sabe ver o feio e não pode ser cúmplice do mesmo jeito.
Queria ver as reações dos outros e agir da mesma forma, chorar, sorrir, fazer pose...
Queria ver o tempo passar e ficar intacto, somente com resquissos de madeira velha, mas sem perder a finalidade.
Ver que o tempo passou e você conseguiu absorver isso de mim... deixar a moldura envelhecer, mas se renovar a cada amanhecer. Eu garanto que o coração continuará a existir...


E venho agora responder... não é um espelho.
O objeto chama-se máquina.
Maquina Humana.
Somente uma dessas que resistem as tempestivas desilusões, as insistentes ligações, os insesantes choros, as lágrimas mais transparentes...
O 'coração'continuará a existir, pois a placa-mãe não foi desligada!

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